Lord of the Rings - The Battle of the Maiar (with lyric)
A última parte da música, em élfico Quenya, diz algo como:
Mettanna! / Até o fim!
Náredur / Servo do fogo,
An mauya mahtie / Pois você deve lutar!
An mauya mahtie / Pois você deve lutar!
Mettanna! / Até o fim!
Depois de um minuto caindo e aguentando as terríveis espadadas flamejantes da criatura, eles alcançaram um turbilhão de energia que, finalmente, os levou para o Plano dos Mil Portais (não deveria ser Thanatos?), caindo numa lagoa de água quente, durante uma violenta tempestade de areia e rochas que caiam dos céus(!?). Eles nadaram para a margem da lagoa a tempo de ver o balrog chegar pelo portal e mergulhar nas águas. Sem perder tempo, eles começaram a escalar as elevações rochosas (20m) que cercavam a lagoa, tentando sair dali o mais rápido possível.
Quando estavam no meio da escalada, eles olharam para trás a tempo de ver o Balrog erguer-se nas margens da lagoa, envolto em vapores d´água. Quando ele preparou seu chicote para puxar um dos personagens que tentavam escapar, uma grande rocha caiu dos céus sobre a criatura, deixando-o temporariamente atordoado. Antes continuar, Hudini ainda deu um murro na criatura desacordada com a Mão Gélida de Bigby...
Prosseguindo a fuga, eles terminaram de escalar as rochas elevadas e viram que um gigantesco ciclone estava provocando aquela tempestade violenta de areia e aproximando-se do grupo. O único local para se proteger era uma fortaleza negra que estava a 2km deles sobre uma elevação rochosa de 300m que se erguia solitária num deserto vermelho sob uma luz crepuscular. Eles correram até lá para fugir do ciclone e do Balrog, enfrentando as altas temperatudas do local e a ventania cortante da tempestade.
Chegando lá, Ashnazár lhes disse que se tratava da Cidadela de Ug´ggot, construída pelas forças dos deuses da ordem durante a antiquíssima Guerra Sangrenta. De fato, eles não estavam em Thanatos, mas nessa cidadela deveria existir algum portal ou alguma passagem que levaria até o reino de Orcus.
Eles entraram na torre central da cidadela a ponto de ver, pouco antes de fecharem os portões de entrada, o balrog, já bem acordado, pousar sobre a grande muralha que cerca a torre de ferro e observar o grupo. O balrog forçava a entrada com golpes poderosos. Enquanto isso eles exploraram o salão de entrada e, depois de muita discussão, no lugar de seguir por uma passagem à esquerda, decidiram subir as escadarias em busca de outra saída ou de algum portal. Enquanto subiam os 300m da torre, o portão de entrada já estava sendo derretido pelo calor do Balrog.
Lá em cima: decepção. Não havia nada de especial nem outra saída! Lá embaixo, o Balrog já tinha conseguido derrubar os portões e já subia as escadarias em busca da Espada Negra e, principalmente, da destruição dos personagens...
Encurralados - depois de ponderarem sobre planos mirabolantes e arriscados de fuga - decidiram enfrentar o monstro de uma vez por todas! E o embate ocorreu nas escadarias da Torre de Ferro de Ug´ggot. Foi épico. A luta envolvia, além do Balrog, os Pjs Agnul (Helder), golias bárbaro; Aurion (Julio), eladrin lâmina arcana; Caelzail (Sandro), elfo ranger; Hudini (Rummenigge), humano mago; Pon (Aquiles), meio-elfo clérigo; e os PdMs Lanaya (tiefling warlock), Éria (humana paladina), Ashnazár (humano mago), Mikal (humano senhor da guerra) e Dalissa (humana invocadora). Eram dez personagens de níveis 15 a 16 contra o Balrog de 26º nível. Apesar de o demônio ser uma ameaça terrível, até mesmo para Aurion, o tank do grupo, que perdia pontos de vida mais rápido do que o curavam, os deuses e a sorte estavam sorrindo para eles.
Os jogadores tiveram uma onda de sorte que foi decisiva. Por exemplo: Sandro, jogando com Caelzail, tirou dois 20 naturais ao mesmo tempo com
Mikal foi o primeiro a recuperar-se da explosão e a comemorar a vitória contra terrível criatura - a mesma que havia causado a ruína do império anão de Karad-hús. A destruição de Bizanhys, finalmente, trouxe alívio a uma culpa que Ashnazár vinha carregando há décadas por ele ter despertado, ainda jovem e, acidentalmente, tal criatura.
Comentário
Achei muito interessante e prática, a forma que eu e Julio (Aurion) pensamos para representar a presença dos PdMs de um jeito que isso não deixasse o jogo lento. Normalmente, eu ou os jogadores teriamos que perder tempo escolhendo todas as ações de cada um dos PdMs, coisa de levaria o jogo a se tornar demorado e entediante. Então, tentei resumir os ataques dos PdMs num só ataque:
Ataque dos PdMs (Padrão; Sem Limite)
+20 vs CA; 3d6+6 de dano. Adicione 1d6 no dano para cada número de PdM acima de três.
Para fazer isso, usei como base a tabela de dano para ocasiões não abarcadas pelas regras, usando o dano elevado para personagens de 15º nível. Mas não só isso. Como Julio havia proposto, cada PdM foi representado por meio de um de seus poderes por encontro e/ou diário, sendo um recurso a mais a disposição dos jogadores. Essa simplificação se mostrou adequada em situações de combate pois, enquanto os PdMs ajudavam de alguma forma, ainda assim não faziam o trabalho todo para os Pjs. Isso é bom porque livra o mestre da responsabilidade de sempre escolher os ataques dos PdMs, deixando que os jogadores usem a estratégia que quiserem para vencer os obstáculos e os combates.
Todos evoluíram para o 16º nível.