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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Retomando Narantyr

Participaram Julio, Helder, Aquiles e Rummenigge. Começamos a sessão continuando o combate contra os quatro cavaleiros da morte aliados de Zeldenor. A batalha ocorria nas cavernas gélidas debaixo do Templo de Narantyr, em Thanatus, o reino de Orcus. Eles já tinham derrotado Zeldenor, o lich, que tentava libertar uma entidade que destruiria toda a cidade e, com ela os últimos aliados de Valyassa, a deusa que agora possuia o corpo de Lanaya.

O combate foi difícil para os jogadores. Na verdade não foi nada! A culpa é dos poderes sacanas de Aurion (Lâmina Arcana). Posso dizer que os monstros ficaram muito putos quando suas magias e ataques mais poderosos eram inutilizados por seus poderes de teleporte com interrupção imediata. Deviam rebatizar esses poderes com o nome Teleportes Salvadores (ou roubados) de Aurion. Quando os monstros estavam prestes a dar uma porrada segura em Hudini, lá vinha Aurion teleportando o monstro não sei pra onde ou teleportando Hudini pra um lugar seguro. Sei não. Vou fazer auditoria nesses poderes aí. =P

Depois que derrotaram os cavaleiros, eles subiram para o templo, onde perceberam que os aliados de Valyassa estavam perdendo para os seguidores de Orcus, que estavam tentando invadir o Templo de Narantyr. Quando chegaram lá, viram que o grande portão de entrada do templo estava sendo segurado por uns vinte mortos vivos aliados de Valyassa enquanto, do outro lado, uma enorme força tentava arrombá-lo. Quando estavam chegando perto para se informar do ocorrido, algo destroçou o portão numa explosão de fúria. Pedaços de madeira, aço e corpos de soldados mortos vivos foram arremessados a distância. Enquanto mortos vivos de Orcus invadiam o templo, uma enorme criatura surgia emitindo urros irracionais. Era um ser humanóide de pelugem escura com cinco metros de altura e corpulento. Seu rosto era como o de um bode demoníaco. Tratava-se de uma adaptação minha do Goristro, o qual normalmente assemelhasse a um minotauro demoníaco. Nesse caso, assemelhavasse a um bode demoníaco para representar sua origem comum com Orcus. Facilmente, os pjs derrotaram os dez mortos vivos soldados lacaios que invadiram o templo, mas o bichão é que começou a dar trabalho.

Terminamos a sessão no meio desse combate.

Comentários
No primeiro combate, arrisquei usar grid e miniaturas por achar que poucos combatentes não iriam fazer atrasar o jogo e ainda teríamos a objetividade inerente à aplicação do grid. De fato, ninguém reclamou de demoras no jogo, apesar de o combate ser difícil e a demora ser coisa normal em combates mais desafiadores. Agora eu já sei. É possível usar grid sem estragar o clima do jogo se o número de combatentes for pequeno. Além disso, o grid favorece um tipo de diversão mais competitiva entre DM e jogadores. Isso pode deixar as coisas mais interessantes. Eu, pelo menos, queria por que queria  deixar Hudini inconsciente. Quem mandou ser o mago?

No segundo combate, contra o Goristro e os dez soldados minions, decidi não usar o grid, mas aplicar as regras conforme eu achassem necessárias. Assim, declarei que o combate no qual os pjs estavam metidos era agora mais realista e, consequentemente, bem mais confuso. De fato, quando eu imagino uma batalha real eu vejo gritaria, confusão e incerteza sobre várias coisas na hora do combate. Nenhum sistema de RPG possui uma abordagem caótica no combate.

De fato, sem o grid, minha mente ficou mais relaxada, pois a visualização mental do combate se torna mais dinâmica e cada passo de cada personagem ou monstro não precisava ser considerado. Assim, reduzi bastante o processamento mental para conduzir o combate. Por exemplo, eventuais dúvidas sobre ataques de oportunidade seriam facilmente resolvidas por meio de uma jogada aleatória (caos). No caso, numa bataha contra dez guerreiros inimigos, quem se afastasse dessa peleja decidi que levaria 1d4 ataques de oportunidade. Simples.

Comments (6)

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O combate fluiu bem, mesmo. Gostei do "zoom" :)

E Hudini sofreu bullying!!! Viva os teleportes de Aurion kkkkkkkkkkk
1 reply · active 658 weeks ago
Agora é pessoal. Vou perseguir Hudini e Aurion pra vingar aquele crítico perdido. Minha vingança sará maligna. Huá Huá Huá... =P
Felizmente eu adicionei todas as páginas do Arcane Power e do Forgotten Realms nas minhas habilidades, assim tornamos a auditoria mais facil =P.

Achei o jogo bem mais rápido com o grid dessa vez. Talvez porquê deixamos de pensar mais nas açoes dos outros e começamos a nos focar nas nossas. Embora as vezes seja dificil ficar calado =P.

Ps: Ainda passei muitos turnos dormindo no ponto em relação à marcar os bixos e usar algumas habilidades de interrupção ou reação. Perdi muito dano sem usar a habilidade de Valiassa, além de perder um pouco de dano sem usar a habilidade de Aurion que me permite causar um pouco de dano em inimigos marcados que atacam outros jogadores.
1 reply · active 658 weeks ago
Peraí... Então podia ter sido pior?! Tarrasques! Ataquem!
Mas fora isso eu achei o uso do grid legal pq não demorou e principalmente pq permitiu a objetividade no uso dos poderes. Não houve dúvidas ou achismos em relação à aplicação das regras. Como eu disse no último post, confesso que ficava difícil decidir pela aplicação ou não de poderes quando não havia grid: será que esse poder de área pega em todo mundo? Mas sem o grid, quando o Mestre está seguro e sabe desenrolar essas dúvidas sem parecer pura arbitrariedade, o jogo fica bem mais fluído e rápido, se bem que ao custo da não aplicação de uma ou outra regra.
Ninguém sangrou, Pon esta se sentido inútil. Se não sangra, demora pra evoluir :P
1 reply · active 657 weeks ago
Como é que vcs vão perder pv se os monstros não conseguem acertar vocês? E, pelo que eu lembro, Hudini sangrou sim. Não é possível. Nem Hudini sangrou? É sério isso? Mas não se preocupe. Isso vai mudar... =P

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