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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Viagem à Aracnath

Aracnath, bela e terrível

Depois das pizzas, quando estávamos prestes a começar o jogo, comentei com Sandro (jogador de Caelzail) um artigo que meu pai escreveu em seu blog, com observações muito pertinentes a respeito da equiparação do relacionamento homossexual à uma família, do qual cito um trecho interessante:
Tivesse o Supremo um pouquinho mais de coragem e teria elastecido o conceito de família equiparando a união do homem com animais, também como uniões estáveis. Afinal essas situações existem, são minorias, nada produzem e são discriminadas, enquadrando-se perfeitamente no caso de minorias oprimidas – chama-se bestialidade ou zoofilia, permitida em alguns países.
Depois de meia hora de bate boca sobre a questão acima, decidimos começar o RPG.

Yrlion subjugado
A sessão começou com eles dentro de uma nave ilítide em pleno vôo, onde Yrlion, um devorador de mentes, apresentou uma refém (Dalissa de Tirish) como garantia para que eles realmente cumprisse sua parte no acordo e ajudassem ele a botar em prática seus planos de conquistar Aracnath, a grande cidade dos drows. Os caras não gostaram muito dessa história, especialmente Pon (Aquiles), que foi pra cima de Yrlion com a Espada de Keryst. Então a porrada começou. Quando Ylrion estava prestes a cortar a garganta da refém, Aurion conseguiu teleportá-la para seus braços no último instante. Depois de levar porrada de todo mundo, principalmente do bárbaro Agnul (Tétis), Yrlion rendeu-se e decidiu ser mais bonzinho...

Depois de muita discórdia sendo provocada por Petrus (Rummenigge), que queria ir simbora, mas depois acabou ficando, a nave onde estavam foi para os arredores de Aracnath, entrando nas montanhas ao Norte e viajando por passagens escuras e irregulares, cavernas e túneis inundados. Depois de dez horas, eles chegaram:

Olhando pela janela da nave, vocês percebem que, no meio da escuridão que deveria dominar um lugar desses, há milhares de linhas feitas de luz mágica arroxeada que desenham traços curvilíneos e enfeitam centenas construções magníficas e torres esculpidas conforme o modo dos elfos, mas com um ar macabro e sombrio que nenhum elfo comum suportaria.
Yrlion lhes deu um punhal com o símbolo da casa drow de Lilandra. A missão é matar Zara, rainha de Aracnath e fazer parecer que foi obra da casa de Lilandra. Yrlion não falou direito como isso ia ajudá-lo a conquistar Aracnath, mas os personagens seguiram suas instruções para adentrar no Templo de Lolth, onde Zara viva, de forma mais segura, sem despertar as tropas drows que guardam a cidade: indo pelo subterrâneo de Aracnath eles encontrariam um rio que termina numa fonte de água dentro do tal templo. E assim eles pousaram próximo à uma gruta que dava no tal subterrâneo. Yrlion avisou de um terrível monstro que vive por lá, mas ele mesmo achou que era só uma lenda pra afugentar intrusos.

Nos subterrâneos de Aracnath
Uma vez lá dentro eles viram uns crânios de humanóides pendurados no teto do túnel escuro com fios de teia. Parecia com um tipo de aviso. Lanaya(Giana) percebeu que eram fios muito semelhantes aos fiados por driders, monstros grande metade drow, metade aranha. Depois de uns minutos prosseguindo nesse túnel, eles se depararam com uma clássica bifurcação. No entanto, Caelzail descobriu o som de água vindo da passagem à direita. Logo após anunciar isso, umas lesmas gigantes surgiram no teto, cinco metros acima, atacando-os. Elas tinham vários tentáculos bem compridos e eram cobertas por uma pele escura e bem grossa. Os tentáculos estavam pegando os personagens e jogando eles para cima, causando dano adicional pela queda. Pela primeira vez em inúmeras sessões, Caezail levou dano. Mas depois que eles mataram um desses monstros o outro fugiu usando um tipo de teleporte que altera a realidade. Terminei a sessão no fim desse combate.

Comentários do Mestre
Tirando o tempo de roleplaying (conversa), percebi que nos combates os jogadores perdem muito tempo jogando e calculando o dano, algo que consome mais tempo do que, em alguns casos, escolher os poderes. Na próxima partida vou permitir que eles escolham um dano fixo mediano no lugar de jogar os dados. Eu já faço isso para os monstros. Se não, o turno do Mestre demoraria uma eternidade.

Agora todos estão com 34.000 XP. Ainda no 12º nível.

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