Um site sobre Role Playing Games, Cinema e Boardgames, com foco no jogo Dungeons & Dragons.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O culto de Orcus

Depois que saíram das ruínas da Torre Negra de posse de Valyassa, a Espada Negra, o grupo retornou para Nerídia, juntamente com os dois exércitos para descansar e arranjar as ideias. Chegando lá eles participaram de um jantar com o rei e os ministros no qual eles discutiram assuntos relevantes à segurança dos humanos e que também envolviam os reinos élficos. O problema é a presença de duas hordas de mortos-vivos localizados nos arredores de grandes cidades humanas: Portúria e Nerídia.

No caso de Portúria trata-se das catacumbas da Necrópole, que fica a poucas horas de distância da cidade. Inclusive, há não muito tempo atrás, os personagens exploraram o local e viram um culto a Orcus comandado pela rainha de Portúria, a qual se mostrou ser uma lich. Eles derrotaram ela, mas tiveram que fugir por causa de seu exército que estava os alcançando. Pelo menos, na ocasião, eles conseguiram terminar sua missão, que era destruir o Olho de Targatus, cujos fragmentos estão bem guardados em Valenaen. Por falar nisso, Valenaen é o alvo dos desejos de Valyassa, que já mostrou seus interesses à Lanaya. A espada quer invadir Valenaen com uma horda de mortos-vivos e recuperar os fragmentos do Olho de Targatus para poder controlar o Tarrasque. Provavelmente esse sempre foi o desejo dela, já que Jay Blacksword, quando a possuia, também já estava com o Olho e se dirigia para o Abismo de Pilus, no coração da Grande Floresta, local onde o Tarrasque adormece aprisionado há milênios desde que o lendário Pilus, usando a Espada de Keryst, o derrotou.

Em Nerídia, a horda de mortos-vivos encontra-se enfurnada nas ruínas da Torre Negra, que fica a apenas um dia da cidade. O portador da Espada Negra consegue controlar ambos os exércitos, mas apenas se satisfazer àqueles desejos nada bons de invadir Valenaen e controlar o Tarrasque.

Outra coisa ocorreu durante o tal jantar, onde Pon acabou descobrindo que Aurélius, ministro da ciência e magia, estava envolvido com Orcus e com os Ilítides. Sabendo disso, o rei pediu para Mikal e seus homens seguirem ele e cercarem o ministério. O problema ocorreu durante uma manhã chuvosa, na qual as forças de Nerídia tentavam aprisionar Aurélius, mas ele resistiu se utilizando dos gigantes mecânicos que ele construiu com tecnologia ilítide. A Praça Real se tornou um campo de batalha. Muitos soldados e guardas foram mortos. Outros tantos robôs de Aurélius também foram destruídos, mas um deles, um gigantesco de 7m de altura, ainda estava de pé disparando raios de calor para todos os lados, impedindo os poucos soldados ainda capazes de lutar de se aproximar do ministério onde Aurélius se refugiava. Os guardas se limitaram a se protegerem atrás de estruturas de pilares e estátuas da praça.

Mas os pjs chegaram no local. Se eles destruírem o grandão, os guardas prometeram investir contra os outros dois robôs menores que guardam as portas do ministério. Logo, os pj atacaram o grandão com um plano de amarrar suas pernas com o objetivo de derrubá-lo, mas ainda não concluíram isso pois já estava tarde e concluímos a sessão ainda no início do combate.

Comentário: A gente tem que lembrar a Aquiles que os bônus de poder na CA do povo não se acumulam. Ou seja, nesse combate o grupo tem só +2 na CA e não +4. Como a gente esqueceu, Pon volta a ter uma das magias lançadas. Ou Poder Divino ou Escudo de Fé.

domingo, 27 de novembro de 2011

Sessão de Fiasco: Morte no Gelo

Nesse sábado à tarde jogamos a obra Fiasco lá em Rummenigge. Neste post não falarei detalhes do jogo. Só direi que não é bem um RPG. Na minha opinião é mais um sistema colaborativo de criação de narrativas. Não tem Mestre. Não tem ficha de personagem e tenda simular o clima de filmes como Queime Depois de Ler, Três Reis e Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes.

É uma boa ideia para quem gosta de cinema, especialmente de filmes onde tudo dá errado pra todo mundo no final. Agora, faço um resumo da nossa narração:


Cenário: Morte no Gelo.

Personagens dos jogadores:
Mike Cohen, arqueólogo quântico, interpretado por mim.
John Doe, biólogo, interpretado por Ellon.
Neto, químico descendente de portugueses, interpretado por Helder.
Billy Button, geólogo, interpretado por Rummenigge.

Narrativa:
Tudo começou quando Mike e John encontraram o corpo de Patrícia, namorada de Mike, num armário da base de pesquisas. Havia indícios de que ela havia sido drogada ou se drogado antes de ser golpeada com o que parecia ser um machado.

Mike acusou Neto imediatamente pois ele tinha envolvimento com drogas e, de fato, ele encontrou um pacote de drogas em seu escritório, semelhante à que estava no corpo de Patrícia. O que Mike não sabia era que seu colega John pertencia a uma seita secreta que venerava uma divindade conhecida como Dagon e que o assassino era outro membro da equipe, Bill Button, o qual também pertencia à tal seita. Esses dois pretendiam colocar a culpa toda do assassinato no Neto, fornecedor de drogas alucinógenas para a tal seita, aproveitando que já tinha sido encontrada as drogas em seu escritório e que o Mike já tinha grandes desavenças com ele por ter tentado separará-lo de Patrícia num passado não tão remoto.


O que Mike não sabia era que, no fundo, todo mundo naquela base de pesquisas glacial parecia pertencer à tal seita, até o chefe de segurança local. Até mesmo sua amada Patrícia era, na verdade, a sacerdotisa da tal seita oculta! Bill havia matado ela pois sonhou com Dagon lhe falando que queria que ele se tornasse o novo líder do grupo macabro.

Um incidente no gelo no qual Mike atropelou um monstro anfíbio que perseguia John chamou a atenção de autoridades do governo que investigavam a existência da tal seita. Isso não terminou bem quando os agentes descobriram que John era membro da seita. Um tiroteio dentro da sala de segurança terminou na morte de todos os agentes do governo. Mas agora era tarde e as autoridades agora tinham certeza da existência das monstruosidades praticadas pela seita. Mike, que sobreviveu ao tiroteio, foi tomar satisfações com John, que o rendeu. Bill ouviu o tiroteio e chegou no mesmo local. Depois de uma pequena discussão, John atirou em Mike, que caiu. Os dois foram atrás de Neto para tentar incriminá-lo pela morte de Patrícia.

Mas o que ninguém esperava era a chegada de Mr. Goodcat, um estranho de terno e uma mala cheia de dinheiro e uma metralhadora israelense Uzi. Quando esse cara conseguiu fazer amizade com Neto, fez uma ligação para uma pessoa dizendo que tudo estava correndo como planejado. A pessoa do outro lado da linha disse que mais pessoas iriam ter que entrar no bolo pois o haviam "decepcionado". Mr. Goodcat não discordou e foi atrás das outras pessoas cujos nomes foram ditos no telefone: John Doe e Bill Button. Mr. Goodcat desligou o telefone dizendo: "Tudo certo. Você terá sua vingança hoje."

Enquanto John e Bill procuravam Neto em campo aberto - debaixo de ventos gelados - para prendê-lo e incriminá-lo pela morte de Patrícia, algo totalmente inesperado ocorreu. Eles viram, à distância, tentáculos gigantescos emergindo do grande lago congelado e atacando a base de pesquisa, destruindo-a e matando muitos de seus colegas. Era o próprio Dagon que estava insatisfeito com a descoberta da seita pelas autoridades.

Quando John e Bill chegaram lá, encontraram Neto observando assustado aquela monstruosidade. Mr. Goodcat surgiu de repente e começou a lutar contra os tentáculos gigantescos com sua Uzi. John e Bill foram atacados pelos tentáculos e ficaram derrubados. Goodcat conseguiu explodir uns tonéis de combustível, o que fez cair uma torre de comunicações sobre a criatura, fazendo-a submergir. Depois disso, Goodcat rendeu Neto e o colocou perto dos outros dois que estavam derrubados antes de fazer uma ligação: "Pronto. Eles estão aqui, juntos como o senhor pediu."

Em pouco tempo chega Mike ainda vivo e armado. "Mr. Goodcat sempre me diz para usar coletes.", disse ele exibindo a bala amassada, disparada por John. Mike apontou a arma para John, que ainda estava acordado e disse: "Agora terei minha vingança de todos vocês, seus malditos! Goodcat, fique à vontade para matá-los...". Nessa hora um machado veio voando e atingiu Goodcat no meio do tórax, derrubando-o. Era o Bill, que havia despertado e arremessou a arma contra ele. Mike desesperou-se e apontou a arma para Bill, mas os tentáculos gigantescos surgiram novamente destruindo tudo ao redor.

Mike e Neto fugiram enquanto os tentáculos atacavam John. Bill enlouquecia em êxtase, observando a fúria de sua divindade. Subitamente, uma explosão fez a criatura gigantesca em pedaços, fazendo o mundo de Bill desabar. Eram aviões do governo que tinham sido contatados por um dos agentes que havia sobrevivido ao tiroteio na sala de segurança e que agora bombardeavam a área, destruindo Dagon. Enquanto Bill enlouquecia mais ainda pela morte de seu deus, Goodcat levantava-se todo ensanguentado, mas ainda vivo, e arremessava o machado no meio da testa do Bill, que morreu imediatamente. John e Goodcat morrem logo em seguida nas explosões do bombardeio. Neto se safou de alguma forma, ainda que fortes traumas psicológicos, e o Mike teve um fim inesperado quando seu avião caiu enquanto ele fugia com o corpo de Patrícia. Só se sabe que, dias depois, quando as autoridades vasculhavam os destroços do avião, o corpo de Patrícia não foi encontrado.

Fim.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A nova senhora de Valyassa

A última sessão foi um pouco tensa, pois teve conflito de interesses entre os personagens. Conflito esse protagonizado por Lanaya (Gianna), uma tiefling warlock, que insistia em obter a Espada Negra para entregar a Balgathor, a entidade dos Nove Infernos com a qual fez seu pacto e que prometeu que iria livrar seus pais da maldição de terem se transformados em mortos-vivos caso ela lhe entregasse Valyassa, a Espada Negra.

O lance foi o seguinte: depois que Éria foi derrotada, Lanaya tomou posse da Espada Negra e, por isso, ganhou o poder sobre o exército de mortos-vivos que perambula pelas ruínas da Torre Negra. Ao fazer isso, a espada comunicou-se com ela telepaticamente e tentou convencê-la a unir-se a Orcus e servi-lo. Valyassa revelou-lhe que agora deseja recuperar os fragmentos do Olho de Targatus, uma orbe capaz de controlar o Tarrasque que está aprisionado num local chamado de Abismo de Pilus. A história da Espada de Keryst que Pon (Aquiles) usa está diretamente ligada a esse local. Não se sabe bem o que Valyassa queria fazer com o controle do Tarrasque, mas não seria coisa muito boa para os reinos humanos e élficos, já que a espada serve a Orcus.

Além disso, a espada sugeriu que Lanaya ordenasse que o exército de mortos-vivos atacassem seus colegas de aventura já que eles certamente atrapalhariam seus planos. Por pouco, ela não matou seus colegas, já que Caelzail não estava se comportando de forma muito amigável para com ela já há um bom tempo e no momento tentava retirar a espada dela sem uma conversa amigável, ou conversa de qualquer tipo. Lanaya ainda convocou quatro aparições e teleportou-se para trás dos primeiros carniçais que apareceram na sala, protegendo-se de eventuais flechadas...


O fato é que, Lanaya, no fim, foi contra os desejos da espada e não destruiu seus companheiros. Por isso, o exército de mortos-vivos atacou todos, incluindo Lanaya. A solução foi correr. Eles conseguiram despistar a multidão de caniçais que os perseguia e depois de algumas horas e um breve encontro de combate com uns carniçais drows, eles conseguiram sair das ruínas da Torre Negra.



Lá fora, o exército de Nerídia (humanos) e de Valenaen (Eladrins) ainda estava aguardando o retorno deles e o mago Ashnazár os recepcionou.

O debate que se seguiu girou em torno do destino da Espada Negra. Enquanto Lanaya queria entregá-la a Balgathor, alguns de seus colegas discordavam disso, desejando destruí-la. Mas Ashnazár disse-lhes que a única forma de destruir essa espada era colocando-a contra seu próprio criador, Orcus, o príncipe demônio. Aliás, a única forma de destruir Orcus era com Valyassa e a única forma de destruir Valyassa é matando Orcus.

No fim de tudo, todos decidiram unir-se a Balgathor, um diabo dos Nove Infernos, na sua missão de destruir Orcus e ocupar o título de Príncipe dos Mortos Vivos, ganhando poderes com o quais retiraria a maldição dos pais de Lanaya. Lanaya lidera o caminho até a entidade para entregar-lhe, pessoalmente, Valyassa. Supostamente, seguindo essa linha de ação, Lanaya teria seus pais libertos da maldição de Orcus e todos estariam livres da Espada Negra também, a qual já provocou muitas tragédias para os humanos. Foi com seus poderes que Jay Blacksword conquistou um continente inteiro e provocou a migração dos humanos para o continente de Éria; isso fora a guerra de mil anos que só teve fim recentemente, quando Éria conseguiu derrotá-lo com a Espada de Keryst e o Armorial do Dragão.

Mas, até lá, será que eles resistirão aos poderes de Valyassa?

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Combate contra Éria

Na última sessão participaram Gianna, Aquiles, Helder e Julio. Os personagens finalmente encontraram Éria e a enfrentaram para retirar a Espada Negra de suas mãos. Mas o negócio não estava muito fácil.


Tinha umas aparições que podiam teleportar os pjs para dentro dos vórtices de energia necrótica que giravam pela sala, ou para dentro de uma das duas fendas, que representava uma queda de uns 10m no piso inferior. Além do mais, logo no começo do combate, Éria se protegeu atrás da plataforma alta de onde ela evocava aquele ritual maligno e deixou o trabalho sujo inicial para as aparições, que teleportaram Agnul e Hudini para um desses vórtices. Outra quase conseguiu teleportar Aurion pra dentro de uma das fendas no início.


Mas eu tive muito azar depois e não consegui recarregar esse poder de teleporte das aparições, o que deixou as coisas mais complicadas pra Éria. Os pjs se aproximaram de Éria e a pobre começou a leva dano, mas sem deixar de tirar umas boas lascas de Agnul e Aurion, que a enfrentaram corpo a corpo.


Pelo menos nessa hora uma das aparições conseguiu teleportar Aurion para uma das fendas, mas ele conseguiu segurar-se antes de cair lá embaixo. Logo em seguida Éria atacou Agnul com um golpe especial, o empurrando pra dentro da mesma fenda da qual Aurion estava tentando subir. Por sorte, Agnul também ficou dependurado lá, prestes a cair. Agora era só uma das aparições conseguir teleportar eles um poukim pra baixo e xau.


No entanto, Agnul logo subiu novamente e investiu contra Éria, utilizando o poder Profecia da Perdição de Pon, conseguindo sucesso decisivo contra ela e causando-lhe 113 pontos de dano em dois golpes. Éria caiu inconsciente sobre o solo consagrado de Pon e a Espada Negra saiu rolando pela sala. Agora Éria estava diferente. Ela agia como antes e enquanto trocava as primeiras palavras com Pon, Lanaya pegava a Espada Negra e desaparecia invisível da vista de todos...


Será que Lanaya vai controlar um exército de mortos-vivos com o poder da espada? Será que ela vai realizar a barganha com Balgathor para livrar seus pais da maldição, indo contra o resto do grupo?

Fim de sessão. Todos passaram para o 14º nível.

Comentários do DM
Muito bom o combate. Usamos o grid, mesmo sabendo de suas limitações em relação ao tempo de jogo. Só jogamos 4 rodadas, o que consumiu todas as duas horas e pouco de jogo. Por isso, eu tentei lembrar de descrever o que cada personagem estava vendo e sentindo. Ainda não consegui fazer isso de forma plena, mas já é um começo bom. Gostei de usar algumas características objetivas que o grid proporciona, como terrenos obstruídos, fendas etc, mas ainda acho que o D&D, provavelmente na próxima edição, venha com opções que acelerem o combate, seja com ou sem grid de batalha.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Nas ruínas da Torre Negra - Parte 2

Continuando a busca pela Espada Negra e pelo ritual maligno que estava sendo evocado nas ruínas da Torre Negra, os personagens começaram a sessão afugentando um grupo de criaturas mortas-vivas na base da porrada. No fim, Hudini chegou, unindo-se novamente ao grupo depois de uns dias distante.

Depois de vagar pelas ruínas durante mais algumas horas, se escondendo de criaturas mortas-vivas e fugindo de uma multidão de outras tantas, eles conseguiram evitar uns quatro ou cinco encontros de combate, adiantando-se para tentar impedir um ritual antes de ser concluído. Por exemplo: quando viram uma sala onde Lo-Kag, o rival tribal de Agnul, estava sendo sacrificado, o abandonaram, pois, segundo eles, não tinham tempo a perder... Pobre Lo-Kag... Por outro lado, quando chegaram, tempo depois, numa sala com um grande baú cheio de ouro, eles arranjaram um "tempinho pra investigar"... Sei não... Os princípios morais desse grupo são meio duvidosos... =P

Só sei que nessa história de investigar essa sala, Agnul percebeu que provavelmente era o tesouro usado por Lara para comprar a lealdade da tribo de Agnul e podia ter itens mágicos lá dentro. Olhando melhor o local, havia corpos de vários guerreiros golias de seu povo, os quais ele reconheceu enquanto caminhava em direção ao baú acompanhado por Pon, Caelzail e Aurion. Lanaya e Hudini ficaram na entrada. Pon avisou que não era boa idéia mexer no baú pois havia alguma coisa errada com ele; provavelmente estava amaldiçoado pelos que morreram por sua causa. Caelzail tentou destrancar o cadeado do baú. Enquanto ele mexia no baú, todos ouviram os guerreiros mortos balbuciando coisas como "ouro maldito" e levantando-se! Os caras se adiantaram logo pra levar o baú dali enquanto Hudini e Pon atacavam os zumbis e Lanaya tentava causar um desmoronamento sobre os monstros. Os caras entraram numa passagem estreita para ficar numa posição estratégica e Lanaya conseguiu destruir um dos pilares, fazendo uma parte do teto cair em cima dos zumbis golias, dando tempo pra eles fugirem dali com o baú cheio de ouro e itens mágicos (um manto e um bastão).

Depois disso, eles andaram por mais uma hora entre salões e corredores arruinados antes de chegar no local onde Éria estava fazendo um ritual maligno, evocando alguma coisa relacionada a Orcus. Por sorte (sucesso no desafio de perícias) eles conseguiram chegar a tempo, antes de ela evocar um Aspecto de Orcus. Naturalmente, Éria tentou convencê-los a unir-se a ela, fazendo promessas de usar o poder da Espada Negra para reconquistar os antigos reinos humanos de Zandera e Ikaltur (as jóias de Ikár). A sessão parou aí, mas to doido pra jogar o combate contra Éria porque ela não vai entregar a Espada Negra assim tão fácil, principalmente agora que ela está, de alguma forma, mais poderosa.

Todos estão agora com 46.500 XP, ainda no 13º nível.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Nas ruínas da Torre Negra

Na útima sessão, Lanaya revelou o nome da entidade com a qual fez seu pacto infernal: Balgothor, o qual deseja possuir a Espada Negra para derrotar Orcus e assumir seu título de senhor dos mortos-vivos. Segundo Lanaya, Balgothor, ao assumir esse título, prometeu desfazer a maldição que aflige seus pais, que foram transformados em mortos-vivos por Orcus. Ninguém concordou em entregar a Espada Negra à essa entidade infernal, mas todos concordaram que Éria não deveria possuí-la e, por isso, entraram nas ruínas da Torre Negra em busca de Éria, que estava já há dois dias refugiada em algum local lá dentro.

Antes de entrarem, Althaea, rainha de Valenaen, os alertou sobre uma urgência: um ritual maligno estava sendo evocado no interior das ruínas e eles deveriam impedir que ele se conclua. Ashnazár, Dronotár, Mikal e Althaea também entraram, mas foram por outro caminho na tentativa de encontrar Éria ou o local do ritual mais rapidamente.

Vagando no interior das ruínas (emulado por meio de um desafio de perícias), os personagens já tiveram quatro encontros com mortos-vivos drows e esqueletos, além de aparições de tamanhos variados. Nos últimos encontros eles tiveram uma surpresa quando um dos mortos-vivos chamou o local de Domínio da Senhora de Valyassa, referindo-se provavelmente a Éria.

Comentários do Mestre
O clérigo Pon tá sendo uma mão na roda contra esses mortos-vivos. Com Afugentar Mortos-Vivos ele deixa os pobre tudo longe do grupo e imobilizado. Em outras palavras, se os bicho não tiver ataque à distância, não fazem porra nenhuma até o fim do próximo turno do clérigo.

Eu tô achando esse Caelzail muito atrevido pro meu gosto: fazendo pouco da família de Lanaya e dizendo na cara de Ashnazár que ele não é uma pessoa de confiança. Tá pensando o quê rapaiz?! Tenha cuidado que se eu pegar esse elfo num dia ruim de Lanaya e Ashnazár, tenho até pena dele. Eu já tô imaginando um combo com esses dois pra dar uma reada boa em Cael. Torça pra Gianna vim jogar, pq se eu tiver controlando Lanaya você vai ver o verdadeiro sentido de estar no limite das trevas.. Hua! Hua! Hua! =P

Nessa sessão eu vi a eficácia tática dos poderes de Agnul. No último combate, no turno na morta-viva inimiga, ela levantou-se duma pancada de Agnul que, imediatamente, a atacou novamente, matando-a de uma vez. Outra vez imediatamente, como ele reduziu os pontos de vida de um inimigo a 0, ele realizou uma investida contra outra morta-viva, causando 40 pontos de dano; isso tudo no turno da doidinha que ele matou. Agnul tá doido!

Posts relacionados

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...