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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Fim de Campanha: A Batalha Final contra Lara

Diante da imensa torre escura de Orcus, no meio do deserto do esquecimento, os personagens conseguiram derrotar Orcus com a ajuda de vários aliados. Depois que Lara apareceu quando todos estavam caídos para se apoderar da Varinha de Orcus, Hudini antecipou-se e a destruiu com um raio desintegrador, o que iniciou um ciclone cataclísmico que crescia cada vez mais com seus ventos e seus raios avermelhados, sugando tudo ao redor.

Após a destruição do artefato, Lara estava enfurecida com Hudini e surgiu flutuando a 3m do solo, ameaçando-o e o atacando. Com Orcus, fonte de sua imortalidade, destruído, o corpo dela estava se desintegrando (Dano contínuo 20).

Não tenho muito tempo, mas tenho o bastante para impedir que vocês saiam vivos daqui, especialmente você, humano!”.

Mas antes dela, Hudini disparou uma magia congelante. Enquanto uma grossa camada de gelo começava a formar-se ao redor da drow, ela conseguiu destruir. "É tudo o que tem, humano?". Em seguida, Agnul arremessou Lee Jerum em cima de Lara antes de também saltar para tentar atingi-la. Aurion teve que apoiar-se nos joelhos de Agnul para saltar e conseguir atingi-la 3m acima do chão. O golpe foi certeiro e ela caiu. Quando levantou-se, ela finalmente usou suas magias necróticas contra todos ao redor e ficou envolta em trevas, bloqueando a linha de visão e deixando Agnul, Lee Jerum e Aurion cegos.

Os personagens levavam 10 de dano direto, todo turno da aura de Lara, fora suas magias que sempre acertavam Aurion, que teve que beber quase todas as poções restantes para acordar depois de um de seus ataques. Enquanto ainda estava dentro das trevas, Julio usou o poder Ataque em Retirada de Caelzail contra ela. E parece que a raiva que Caelzail tem de Lara transpareceu nos resultados dos dados. Foram dois tiros de flecha. Julio conseguiu dois 20 naturais seguidos! Ou seja, dane-se o fato de ela estar dentro das trevas. É acerto automático e dano máximo! Essa foi a hora que ela perdeu mais pontos de vida.

Mesmo assim, a situação estava muito difícil, mas finalmente, foi numa explosão de fogo do Escudo do Dragão Vermelho que Aurion finalmente acabou com Lara. Antes de ter seu corpo levado pelo ciclone, ela lançou maldições e realizou profecias terríveis contra os homens, os eladrins e seus aliados.

“Malditos sejam os homens, os eladrins, seus aliados e seus deuses, que o mal supremo do cristal irá devorar! Cristal da pura corrupção maligna nos confins do abismo! Ô grande divindade louca aprisionada! Grandioso Tharizdun! Acorde, poderoso Ashardalon! Vingue-nos! Liberte o deus aprisionado! Vingança!"

E esse foi o fim da terrível vilã da campanha: Lara de Aracnath. Mas as coisas não ficaram fáceis. O ciclone crescia. O chão abriu-se ao redor dos personagens em crateras de fogo. Corpos de homens e demônios caiam nos abismos flamejantes. Todos pensaram que seria o fim. Pelo menos haviam terminado o objetivo de destruir Orcus e, principalmente, Lara. Mas surgiram grandes assas sobre o grupo. Algumas águias de Valenaen que sobreviveram vieram resgatar o grupo, assim como Dronotár e voaram em direção às Final Hills, sobre o deserto do esquecimento.

Enquanto voavam para longe do ciclone, viam que, embaixo, grandes rachaduras de fogo engoliam o chão. Atrás do grupo, o ciclone já estava maior que Everlost, alcançando as nuvens negras que se misturam a ele. O espetáculo de raios era belo e terrível. Pedaços da torre escura se soltavam, engolidas pelo fenômeno. Everlost encontrou sua ruína. O grupo estava indo para casa.

Após vários dias, estavam em Nerídia e foram recebidos com uma cerimônia envolvendo reis e rainhas de todo o continente. Éria havia se tornado rainha de Nerídia por aclamação e agora usava a Lança de Mikal, morto em batalha, como símbolo da vitória dos homens contra a corrupção do mal. Lanaya acenou para seus pais, na platéia, finalmente libertos da maldição de Orcus. Enquanto eram aplaudidos por todos, Hudini virou-se para Aurion e disse: "Muito bom, mas está faltando uma coisa..."

Na cena seguinte, todos eles estavam com armas em punho atrás de uma grande rocha de uma grande e escura câmara subterrânea. Todos se entreolharam e gritaram: "Agora!", antes de investir contra um grupo de imensos tríbulos brutais furiosos...

Fim da campanha. 
E todos passaram para o nível 21. Épico!

O fim?
Algumas coisas ficaram em aberto. Parece que o mal está longe de deixar o mundo dos homens em paz. Balgathor, servo de Asmodeus, ainda perambula em busca de fortalecer seu senhor contra as divindades do bem; e as últimas palavras de Lara não foram muito tranquilizadoras, evocando Ashardalon e a divindade aprisionada Tharizdun. Além disso, os personagens parecem ter um débito com a deusa da ganância, Tiamat, criadora das Armas do Dragão, que foram tão úteis ao grupo ao longo de toda campanha. Os drows de Aracnath devem pagar muito caro pela cabeça daqueles que arruinaram a lealdade de Lolth para com suas sacerdotisas. O fato é que isso parece ser assunto para outras histórias.

Comentários
Finalmente, consegui terminar uma campanha. Ela começou em 2009, lá em Mossoró-RN, com o D&D 3.0. Mas as coisas mudaram. Viemos para Natal e transferimos a campanha para a 4ed, o que desencadeou a existência deste blog, pois apesar de as regras da nova edição serem balanceadas, precisava de um pouco de humanização para não ficar muito igual a um video game. E acredito que depois de vários posts falando sobre isso e aplicando nas sessões, consegui o que queria. Hoje sabemos jogar 4ed de uma forma livre, usando as regras apenas como base, não como amarras. Consequentemente, essa campanha, junto com a 4ed me trouxeram as melhores experiências que tive num RPG, especialmente por estar rodeado por amigos próximos, o que sempre deixa as coisas bem melhores. Meus agradecimentos a Aquiles (Pon in On in On, meio-elfo clérigo) Sandro (Caelzail, elfo ranger), Sebastião (Hudini versão 3.0), Rummenigge (Hudini versão 4ed, humano mago e Petrus, gnomo bardo), Julio (Aurion, eladrin lâmina arcana), Gianna (Lanaya, tiefling warlock), Helder (Agnul, golias bárbaro) e Carlos Eduardo "Kaduardo" (Lee Jerum, halfling ladino). Até o próximo encontro, amigos!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A Batalha Final: A Luta contra Orcus


Nesta sessão, no topo das Final Hills, enquanto vislumbravam a torre escura de Orcus, Everlost, os personagens perceberam que um grande exército esatava se formando diante da torre. "Orcus está nos esperando. Nossos planos de um ataque surpresa já eram.", disse Mikal.

Enquanto isso, uma luz de fogo adiante anunciou o a vinda do balrog Glifimhor, que apareceu diante dos personagens acompanhado por quatro demônios meio mulher, meio serpente. O balrog disse que os levaria para Everlost como prisioneiros, mas que poderia trair Orcus e ajudá-los a destruí-lo em troca da posse da Varinha de Orcus. "É a única forma de entrarem em Everlost. Nunca passarão pelo seu exército", disse o monstro. O problema é que Valyassa também queria a Varinha e os personagens começaram a ficar em dúvida se aliavam-se ao balrog para entrar em Everlost.

A chegada da cavalaria
Essa discussão foi interrompida por distantes trombetas de Nerídia. Sem ninguém entender o que estava acontecendo viram uma luz intensa surgir nas proximidades e, vindo dela, surgiu Dronotár, o dragão branco, investindo contra o Balrog. Atrás dele vieram cavaleiros de Nerídia e de Narantyr, liderados por Jay Blacksword. Também vieram águias de Valenaen, lideradas por Quarion, general eladrin. Enfim, um pequeno exército havia chegado, destruído as demônios e afugentado Glifimhor. Durante todo o tempo, Dronotár estava reunindo um exército de homens valorosos e agora eles tinham alguma chance: "Nosso exército é muito menor... É... Não voltaremos vivos dali, mas abriremos um caminho até os portões. Só assim teremos alguma chance.", disse Mikal.

Dois dias depois, o pequeno exército já estava bem próximo de Everlost, diante da numerosa força de Orcus, que protegia sua torre. Depois de conspirarem em relação à quem dariam a Varinha de Orcus depois que Orcus fosse derrotado, Mikal fez um discurso para motivar seus homens, que estavam com medo do terrível cenário diante deles.

“Vão! Vão e não temam as trevas. Ergam-se! Ergam-se filhos de Ikár, cavaleiros de Éria. Cavalguem! Cavalguem até o fim do mundo!”.

Surge Orcus
Depois do discurso, trombetas anunciaram a chegada do momento e todos os cavaleiros investiram com fúria contra o exército negro de Orcus. Mesmo com muitos tendo caído durante a investida, eles conseguiram chegar do outro lado das forças de demônios e mortos vivos. Agora eles estavam diante do portão de Everlost. Uma energia negra começou a se concentrar diante do portão e Orcus materializou-se num demônio de dez metros de altura e envolto em trevas e espíritos lamuriantes. "Nenhum vivo entra em Everlost!". O príncipe dos mortos vivos surgiu com todo seu poder diante do grupo. Nesse momento, Valyassa emanou uma poderosa aura de luz radiante que incomodou o príncipe demônio, deixando-o bem mais fraco. Para efeitos de jogo, era como se ele tivesse perdido 5 níveis. Mikal gritou para seus homens: "Cavaleiros! Até o fim!" e investiu novamente, desta vez contra Orcus, com centenas de cavaleiros. Orcus defendeu-se com poderosos golpes de sua maça-varinha, fazendo vários cavaleiros e seus cavalos voarem pelo campo de batalha. Muitos morriam só de estarem próximos do demônio. Mikal conseguiu perfurar sua lança na pata esquerda do monstro, fazendo-o reduzir em 2 toda suas defesas até o fim do encontro, mas recebeu um golpe mortal de Orcus.

O exército comandado por Jay Blacksword ficou protegendo os personagens da aproximação do imensamente mais numeroso exército de Orcus, que ainda tinha o balrog Glifimhor como aliado.

Depois que os cavaleiros investiram e morreram lutando contra o monstro, alguns deles voltaram à vida como carniçais mirmídones, inclusive Mikal, e atacaram os personagens. Orcus, investiu contra Valyassa por causa de sua poderosa aura, mas Aurion ficou na frente, levando dois ataques violentos de sua varinha imensa. A aura necrótica retirava dez pontos de vida toda rodada, de todo mundo. Vieram pra cima de Orcus Éria, Agnul, Aurion e Lee jerum, devidamente oculto, por trás das assas de Orcus. Orcus concentrou sua energia necrótica num golpe mortal, Toque da Morte, contra Agnul. No último instante, Agnul conseguiu saltar para escapar do golpe, mesmo assim levou um dano monstruoso equivalente à sua condição sangrando. Como Orcus estava sob condição enfraquecido, ele levou metade disso.

Pouco depois, durante a luta, o impossível ocorreu e Orcus foi nocauteado por Lee Jerum, um halfling! Tem que rever esse negócio mesmo, viu Carioca? Agnul aproveitou-se e ficou dando suas espadadas furiosas na cara de Orcus, caído e inconsciente. Fora isso ele levou uma porrada de ataques de gelo de Hudini e Dronotár. O bicho sangrou. Furioso, Orcus enfim ergueu-se depois dos poderes de atordoamento, com sua aura agora causando vinte de dano; e concentrou toda energia necrótica num golpe contra Aurion. Com uma intenção super heróica, Agnul percebeu isso e correu para empurrar Aurion e ficar na frente do golpe, mas Orcus foi mais rápido que ele. Aurion saltou, protegendo-se atrás de seu escudo, mas a varinha bateu em seu escudo e a energia necríotica envolveu todo seu corpo, consumindo toda sua vida, deixando com 0 pontos vida. Aruion caiu, inconsciente. Hudini usou Mãos Mágicas para retirar a poção de cura dos bolsos de Aurion e ministrar no colega caído. Aurion estava bem novamente, ainda que com poucos pontos de vida.

A morte do príncipe dos mortos
Depois de mais alguns ataques e das investidas das águias de Valenaen, Orcus ficou enfraquecido. Sua aura diminuiu. Valyassa/Lanaya caiu exausta. "Ele está fraco... Alguém deve usar a Espada Negra...", disse ela. A espada caiu nos pés de Hudini, que a apanhou e teleportou para perto de Aurion e entregou em suas mãos. "Aurion, é a única arma que pode destrí-lo. Use-a. Você tem mais chances de acertar em seu peito.", disse Hudini. Orcus estava caído, mas estava levantando-se. Aurion correu para cima do monstro, pisando sobre seu corpo terrível. Antes que Orcus pudesse impedir o eladrin, ele perfurou seu peito com a Espada Negra. Um berro horrível saiu de sua garganta. A ferida começou a emitir uma luz branca que se espalhou aos poucos pelo corpo do demônio como se ele estivesse rachando. "Corram!", gritou alguém. Aurion tentou distanciar-se, mas a explosão de luz e trevas foi muito poderosa, atingindo todos num raio de centenas de metros. Levaram 65 pontos de dano e ficaram caídos, atordoados. Agnul, cavalinho, aguentou a explosão e ainda tava de pé, mas Aurion ficou inconsciente novamente (pontos de vida negativos). Lee Jerum ficou com 9 pontos de vida. E Hudini, com dois pontos de vida. Não havia mais gritos de batalha. Todos os milhares de soldados de ambos os lados estavam caídos com a terrível explosão.

Surge Lara
E foi Hudini o primeiro a ver, ainda que bastante ferido, a Varinha de Orcus. Depois da explosão, o artefato não estava tão distante dele. Ele sabia que era uma incrível fonte de poder, alvo de tanta cobiça, desejado por Valyassa, Glifimhor, Balgathor, Asmodeus e provavelmente uma infinidade de outras divindades e entidades malignas. Ainda no chão, quase inconsciente, ele concentrou-se e estendeu seu cajado em direção ao objeto e foi quando ele viu uma sombra emergir próximo ao artefato. Uma mulher. Uma elfa negra. Era Lara! Ela surgiu, esperando a melhor ocasião para apoderar-se da fonte de poder. Estava ávida. "Finalmente terei minha vingança!".

"Agora não, Lara, sua maldita escrota!", gritou Hudini, antes de lançar um poderoso raio esverdeado de desintegração que atingiu em cheio a Varinha de Orcus. "Não! Seu idiota! O que você fez!?", desesperou-se Lara. O artefato emitiu um brilho forte antes de explodir num vórtex de energia negativa feito de inúmeras almas aprisionadas ao longo das eras, por Orcus. O vórtex, em pouco tempo, transformou-se num enorme ciclone negro que ameaçava a todos, puxando tudo ao redor em sua direção.

Fim da sessão.

Comentários
Mesmo com a ajuda de velhos amigos como Dronotár e Quarion, finalmente uma luta que representou um grande desafio para o grupo. Aurion caiu duas vezes e o resto do grupo ficou só o bagaço no fim de tudo. O pior de tudo isso é que Lara, a dama de Aracnath, eterna vilã do grupo, apareceu no fim de tudo, no pior momento. Fora o poderoso ciclone negro provocado pela destruição da Varinha de Orcus,  ela sempre representará uma ameaça, principalmente com o grupo todo bastante ferido. Parece que a verdadeira luta final está começando.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O Balrog de Lachymosa

Nesta sessão jogamos lá na casa do Carioca (Carlos Eduardo, jogador de Lee Jerum) e fomos recebidos com o lendário suco de manga de Márjory, sua respectiva esposa. Antes do jogo, assistimos um pouco de Senhor dos Anéis e Monty Python e comemos a tradicional pizza. Ao som do Requiem, de Mozart, começamos o jogo.
Foto retirada por Márjory no início da sessão. Nessa hora todo mundo tava preocupado pois o primeiro combate estava começando.
Nesta aventura, os personagens continuaram em direção à Everlost, com o objetivo de destruir Orcus com a Espada Negra. Quando ainda estavam nos túneis subterrâneos sob Thanatos, diante do local onde estava aprisionado o primordial do frio Krios, a Orbe da Aliança mostrou a Pon que a razão de todas águas de Thanatos estarem congeladas é o fato de o corpo do primordial ter sido propositalmente colocado num lago que é conectado com vários rios, lagos e oceanos. E os anjos de Asmodeus fizeram isso para aprisionar no gelo a entidade tentacular aquática que hoje está embaixo de Narantyr, congelada. Ou seja, se eles retirassem o corpo de Krios de sua prisão, todas as águas descongelariam, Narantyr, cidade de Valyassa, seria destruída - pois foi construída sobre o gelo - e uma terrível criatura tão poderosa quanto uma divindade estaria liberta. Então, eles decidiram continuar sem perturbar a prisão de Krios.

Adiante, os túneis começaram a se bifurcar e o grupo se viu numa espécie de labirinto. Valyassa avisou que estavam sob Lachrymosa, capital de Thanatos, onde governa o balrog Glyfimhor. Perdidos, eles começaram a discutir se usavam a orbe para descobrir o caminho certo. O problema de usar é que Orcus também poderia estar usando e saber a localização do grupo. Alguns não se preocupavam se Orcus em pessoa aparecesse na frente deles. Outro preferiam seguir até Everlost sem que Orcus soubesse da localização do grupo.

No meio da discussão, o pequeno Lee Jerum conseguiu retirar a orbe da mochila de Pon, motivo de toda a discussão, sem que ninguém percebesse. E assim, sem ninguém saber, ele se esgueirou para trás de uma rocha e usou a orbe, olhando em seu interior. E teve a visão do caminho certo, pelo labirinto, que os levaria em direção à saída, na superfície de Thanatos. Mas antes dessa visão acabar, ele viu os olhos de Orcus o observando. Uma voz demoníaca o ameaçou e sua visão, enfim, acabou. Quando voltou a si, seus colegas ainda estavam discutindo sobre usar ou não usar a orbe. No meio da discussão, todos de repente perceberam algo estranho no ar. Todos se calaram e as trevas ao redor aumentaram, como se envolvendo o grupo. As paredes começaram a jorrar sangue e uma sombra começou a se formar diante do grupo na forma de Orcus. O grupo lutou contra a entidade por pouco tempo. Logo ela foi embora. Valyassa falou que era apenas uma manifestação do príncipe dos mortos vivos, não o próprio. "O verdadeiro Orcus é mais poderoso que isso". E assim, Lee Jerum admitiu que usou a orbe e pelo menos disse qual era o caminho até a saída.

A saída para a superfície os levou para uma cidade. Estavam em Lachrymosa. E foram recepcionados por Lirath, uma Marilita (tão bem interpretada por Márjory que Aurion (Julio), só de ouvir a voz dela, já queria sair correndo), que queria as espadas dos personagens para sua coleção em troca de mostrar a saída da cidade para eles. Eles se recusaram e ela deu um grito que ecoou pela grande cidade. Dezenas de criatura demoníacas se aproximavam quando eles começaram a fugir, correndo pela cidade, em direção às montanhas, as Final Hills, que chegavam a tocar as muralhas da cidade demoníaca. Depois de um tempo conseguiram despistar a multidão de demônios e viram um portão na muralha, que levava diretamente para o pés das montanhas, mas estava bem guardado por dois enormes goristros e cinco criaturas insectóides com lanças. Então, eles decidiram procurar escalar a muralha e sair da cidade por outro ponto onde não estivesse guardado. Depois de alguns minutos tentando se esgueirar sem ninguém ver, eles encontraram um local sem guardas e começaram a escalar. Todos já estavam lá em cima, menos Hudini e Aurion que começavam a subir pelas cordas jogadas pelos seus amigos. Nessa hora, Aurion percebeu uma luz quente de fogo iluminando a muralha, vindo de trás dele. Virando-se, ele viu uma criatura feita de fogo e sombras. Era um Balrog.


"É Glyfimhor! O senhor de Lachrymosa!", gritou Valyassa, reconhecendo a criatura. Aurion gritou de volta enquanto olhava para o monstro: "O quê? Como ele soube que estávamos aqui?" A criatura respondeu no idioma deles, numa voz grave: "Balgathor falou sobre a presença de vocês." Mas o monstro de fogo não quis prolongar o papo e foi pra cima de Aurion criando uma espada feita de energia elétrica. Antes disso, Lee Jerum, sempre ele, teve a ideia de nocautear Glyfimhor; e se jogou, num golpe suicida, de cima da muralha, de uma altura de 20m, sobre o Balrog! O pequeno chocou-se violentamente contra a cara do Balrog antes de cair estatelado no chão com muitas dores. Mesmo pasmo pelo ataque do halfling, Glyfimhor desferiu um golpe com sua espada elétrica contra ele, mas foi salvo por Aurion, que o teleportou no último instante para as cordas, na muralha. Mas ele não conseguiu segurar-se nas cordas e caiu novamente estatelando-se no chão novo(!), aos pés da muralha. Lee Jerum tava sem sorte nesse dia...

Depois disso, Aurion teve que se virar contra o Balrog ,que o puxou com seu chicote e começou a desferir golpes com sua espada contra o tank do grupo. Aurion se viu sem saída pois o monstro não o deixava em paz. Sempre que tentava começar a subir a muralha, o bicho o puxava com seu chicote. Mas Ashnazár resolveu tudo aprisionando o monstro numa esfera de energia. Isso deu tempo de Aurion escapar e subir a muralha. Todos finalmente conseguiram fugir pelas montanhas. Enquanto isso, Glyfimhor destruiu a esfera e começou a persegui-los pelas montanhas, voando. No entanto, os personagens conseguiram distanciar-se e despistá-lo, escondendo-se numa pequena caverna. Viram o monstro passar direto. Depois, descansaram.

Crédito: http://www.artwallpaperhi.com

Em seguida, prosseguiram pelas altas e ingremes rochas das montanhas Final Hills. Glyfimhor não foi mais visto por dois dias, quando, finalmente, chegaram num ponto da cordilheira onde podiam ver o outro lado da cordilheira, o Deserto do Esquecimento, uma planície cinzenta e morta que se estende até o horizonte. No meio, uma torre escura gigantesca, de 1.500m de altura, castigada por constantes raios. Nuvens negras acima dela se contorciam em forma espiral. Eles vislumbraram Everlost.

Fim da sessão.

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