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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Sessão de jogo: Aboleths e Drows


Particularmente, gostei muito da última sessão, que foi ontem à noite. Estou tentando jogar de um jeito que a resolução de um combate ocorra também sem a tradicional redução de pontos de vida entre os oponentes. Agora há outras formas de se resolver um combate, mas não excluindo a forma tradicional, que ainda funciona muito bem, mas não em casos nos quais se luta contra dois Aboleths, poderosos seres aquáticos inteligentes e com poderes mentais que podem controlar seus adversários. O fato é que eu preparei esse encontro com os Aboleths já sabendo que eles eram muito poderosos para os personagens dos jogadores, mas não invencíveis. Além do mais, a opção de fuga estava claramente disponível (havia um duto de água por onde poderiam prosseguir, caso decidissem deixar um ou outro aliado pra trás, com os peixes monstruosos...).

Foi muito bom, pois percebi que as opções de interação com os monstros e com o cenário eram espécies de dilemas estratégicos, o que deixava os jogadores preocupados mais com suas intenções e com os eventos do próprio combate do que com regras exatas de posicionamento e coisas afins.

O fato é que a principal função desse encontro com os Aboleths, além de apresentar momentos de quase morte para alguns personagens, especialmente Pon(Aquiles) e Hudini(Rummenigge), era passar uma informação, quase um aviso, aos personagens a respeito das consequências de seus planos para assassinar Zara, a rainha de Aracnath. Um dos Aboleths, ao ler a mente dos heróis, transmitiu imagens mentais que mostravam um futuro decadente para Nerídia, com Yrlion dominando militarmente o reino humano, caso Zara fosse morta. Pois bem, vejam aí outro dilema!

Esse encontro de combate foi finalizado usando uma das formas que disponibilizei quando o havia planejado: destruindo o tampão de mármore, opção que só estaria disponível caso alguém se preocupasse em procurar alguma coisa no lago ou caso alguém fosse levado para o fundo das águaspor um dos monstros, que foi o que ocorreu com Pon. Havia outras formas. Mesmo assim, a escolha tomada apresentaria consequências indesejáveis para Pon caso ele tivesse falhado no teste de Atletismo e não conseguisse segurar-se nas ruínas de um obelisco. Ele seria levado junto com as águas para o grande ralo de drenagem que ele mesmo abriu para um destino desconhecido.

Entrando no Templo de Lolth
O próximo encontro foi pouco planejado por mim. De qualquer forma as coisas não ocorreram conforme eu havia planejado. Mesmo assim, meio que no improviso, apresentei escolhas que iam além de "qual poder usar?". Por exemplo, eles já estavam invadindo o Templo de Lolth pelo salão da fonte. Caelzail(Sandro) foi na frente - algo inédito na história de nossa campanha... rsrsrs (foi mal Sandro, mas eu não podia deixar escapar essa :P) - para verificar furtivamente o que havia no fim de uma passagem.

Chegando lá ele viu um salão com uma piscina e três jovens drows sacerdotisas e, ouvindo furtivamente a conversa delas, percebeu que elas iam alertar ao capitão e à Zara sobre a estranha falta de água na fonte, algo provocado pelo fato de Pon ter destruído aquele tampão de mármore. O dilema aqui era: deixar as meninas avisarem sobre a falta de água e torcer para ninguém desconfiar muito disso; ou silenciar as jovens ali com flechas, mesmo com o risco de a queda dos jarros que elas carregavam poder atrair atenção de alguém? Caelzail escolheu derrubá-las, mesmo com o risco de alguém vim verificar o barulhos dos jarros se estilhaçando no chão. Joguei um teste para ver se os guardas que estavam num corredor próximo ouviriam e viriam verificar. Eles vieram; e vieram furtivamente, atacando os pjs de surpresa, enquanto tentavam esconder os corpos das jovens drows. O combate começou.

Depois de umas porradas, terminei a sessão no meio do combate.

Todos estão com 37.000XP; ainda no 12º nível.

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