Um site sobre Role Playing Games, Cinema e Boardgames, com foco no jogo Dungeons & Dragons.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Aventuras em Karád-Hus: em busca do Oráculo

Depois de chegarem em Nerídia e receberem honras no Palácio Real, os heróis foram convocados por Ashnazár, que ficou vingativo depois que Lara o sequestrou e fez passar por momentos desagradáveis enrolado completamente em teias. Agora ele quer destruir Lara, mesmo sendo ela imortal. Hudini falou que ela deveria ser uma lich e sua imortalidade se devia a isso. Mas Ashnazár não ficou muito certo, pois seus poderes não se pareciam com os de um lich. De qualquer forma, ele os chamou para uma expedição em Karád-Hús, um antigo reino anão agora arruinado por um mal despertado, com o objetivo de consultar o Oráculo de Karad-Hús.

Eles foram nos grifos, cruzando os mais de 400 quilômetros que separam Nerídia da montanha Kadrík-Hár, debaixo da qual estava o tal reino em ruínas. Chegando na entrada, viram que era uma caverna esculpida em forma da cabeça de um anão gigantesca. Da boca da escultura saía o Rio Airodúr, o qual alaga as florestas e formam os pântanos ao oeste. Eles tiveram que vencer a correnteza do rio para entrar em Karád-Hús por meio de um desafio de perícia de nível 10 e complexidade 5. Nessa travessia cansativa, eles descobriram que tinha uma canção antiga dos anões a respeito das águas de Kadrik-Hár Depois que tirou um 19 no d20 (teste de História), Pon lembrou que morava vizinho a um anão que vivia cantarolando exaustivamente essa mesma música. Por isso ele lembrou-se dela. E Hudini tinha ouvido falar que ela podia ser usada como magia para controlar as águas que desciam do Kadrik-Hár.

Canção das águas de Kadrik-Hár

Ó Grande Kadrik-hár, montanha de Moradin.
De seus elevados picos brancos e gélidos,
Surgem suas filhas prateadas e poderosas.

Elas descem por ti como o sangue dos anões.
Forte e turbulento na guerra à seus inimigos,
Calmo e manso diante das palavras de seu senhor.

Na guerra falamos: “À batalha, filhas da montanha!”
“Piedade e calma", dizemos, para que elas não nos leve.


Lanaya tentou umas quatro vezes modificar a música com seus poderes mágicos para que as águas se acalmassem, perdendo um pulso de cura pra cada tentativa. Mas só foi Aurion que finalmente cantou do jeito certo para acalmá-las, retirando a penúltima linha da canção. E as águas se acalmaram e eles cruzaram, durante uma hora, o rio que corria por dentro da montanha. Por fim, chegaram numa grande caverna onde havia um lago subterrâneo, alimentado por uma cachoeira. Havia também uma porta à frente - o caminho que Ashnazár conhece - e outro portão à esquerda, adornado com imagens demoníacas. Ashnazár disse ser mais um aviso do que um símbolo de culto. Cael tentou ouvir atrás da porta estranha mas não escutou nada. Pon percebeu que Ashnazár ficava incomodado quando falava sobre a imagem no portão. E ele confessou ter sido um dos responsáveis pelo despertar do mal que destruiu o reino de Karád-Hus. Quando todos ficaram atônitos com a declaração de Ashnazár, Cael e Pon perceberam cabeças monstruosas emergindo do lago.

A surra da hidra
Uma hidra os atacou, mas apanhou feio. Também, com os cavaleiros de grifos atacando três vezes na mesma rodada! Fácil demais. E ficou pior ainda depois que Aurion marcou a bicha com Égide da Proteção e ficou usando Defesa Total. A CA dele ficou só 32. De 16 ataques que a hidra deu em Aurion só acertou dois... Os monstros solitários tão precisando de uns ajudantes nessa campanha, de preferência uns três grifos do mal... He hehehe.. Mas a Hidra não morreu, ela fugiu para uma fenda que havia debaixo do lago, a qual foi iluminada por uma flecha de luz de Cael-Hudini. Mas ninguém teve coragem de ir atrás de um possível tesouro da hidra debaixo d´água.

Depois disso, Ashnazár confessou que, há 40 anos, ele, juntamente com Mikal - hoje general de Nerídia - e Althaea, Rainha dos Eladrins de Valenaen, foram capturados pelos anões de Karád-Hus numa exploração do grupo, da qual ele não queria falar muito, apesar dos questionamentos de Caelzail. Ele falou que foi um acidente eles terem despertado a ruína de Karad-Hus. Ocorreu na tentativa de escapar do reino dos anões no qual eles ficaram perdidos e chegaram em regiões inóspitas quando despertaram o Balor, um demônio do abismo. E foi ele que trouxe a ruína para Karad-Hus.

Depois de algumas perguntas eles proseguiram entrando no portão da frente, onde não haviam imagens terríveis de demônios. E assim seguiram numa expedição durante dois dias por entre corredores e salões amplos e repletos de pilares decorados com a arte refinada e antiga dos anões. Mas ainda não haviam chegado no Oráculo quando depararam-se com uma sala com cheiro desagradável e que os deixaram cautelosos. No centro havia um grande poço aberto e no outro lado haviam escadarias descendo. Quando Pon foi investigar o poço com seu grifo viu vários tentáculos emergirem e enrolando-se em seu grifo, que ficou aprisionado. Um combate teve início e eles destruíram os dois vermes gigantes que estavam no poço querendo alimentar-se do grifo deles.

Antes de terminar a sessão, eles ficaram sabendo que as escadarias adiante estavam inundadas e provavelmente terão que deixar os grifos para trás caso queiram continuar na busca.

Cada um ganhou 1.000 XPs. E agora estão com 21.500 XP.

Posts relacionados

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...