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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Em busca do templo de Orcus

Depois de uma conversa boa sobre a peculiaridade do sistema de magias do D&D, provavelmente provocada pelo anunciamento do D&D 5e - coisa que não era novidade já há muito tempo - começamos a sessão.

Logo no começo, os pjs descobriram que Aurélius havia desaparecido da prisão após três dias de sua captura. Pelo menos deu tempo para ele revelar, sob tortura, a localização de um antigo templo dedicado a Orcus, que estaria nos arredores de Nerídia, num pântano dentro da propriedade do falecido Yklus Kélter. O local seria a sede do culto na região e acabar com isso era prioridade para Mikal. Os pjs decidiram investigar isso e perceberam que daria tempo de resolver esse problema e ainda ajudar Ashnazár em sua missão épica de destruir o próprio Orcus em pessoa lá nas profundezas do abismo. Mikal e três de seus homens acompanharam os pjs.

Chegando nas proximidades do pântano, eles se depararam com um casarão velho numa região coberta pela névoa que vinha do pântano. Como eles não sabiam exatamente em que local do pântano ficava o templo, decidiram entrar no casarão e procurar informações. Como ninguém atendeu a porta, entraram à força. Rastros de sangue na sala luxuosa levaram os pjs até uma cena de refeição macabra, onde seis criaturas comiam vivo Aurélius amordaçado, com garfos e facas. Eis onde veio parar o ministro desaparecido. Um combate teve início e as criaturas foram destruídas.

Aurélius ainda estava vivo e ia falar algo importante quando um dos homens de Mikal disparou uma seta de besta que atravessou seu crânio. O soldado argumentou que ele estava prestes a lançar uma magia contra o grupo, mas ninguém acreditou muito nisso. Nesse momento, não só esse, mas os três soldados saíram correndo do local, fugindo dos pjs. Hudini conseguiu imobilizar dois com uma magia, mas um conseguiu fugir, provavelmente para o pântano.

Os que ficaram foram amarrados e confessaram, na base do chicote de gelo de Hudini,  ser membros do culto. Eles seguiram como prisioneiros dos pjs para indicar o caminho exato até o templo. No meio do caminho, enquanto passavam entre uns casebres de madeira, os moradores apareceram pedindo para eles entrarem em suas casas para comer alguma coisa... Eram mortos vivos famintos que os atacaram. Mas logo foram afugentados, especialmente por Pon e Agnul.

A sessão acabou quando eles chegaram numa ponte velha que parecia cruzar o pântano e que, segundo os prisioneiros, leva diretamente para o templo de Orcus

Comentários
Não achei muito legal quando tentei descrever as ações de Pon usando Afugentar Mortos Vivos e aplicar isso na mecânica do jogo. Definitivamente, é bem mais prático simular a presença de PdMs no combate simplesmente por meio de uma perda de pontos de vida nos monstros. Acredito que há uma forma objetiva de se fazer isso por meio de uma fórmula simples com base no número alvo que o personagem precisa tirar no d20 para acertar os monstros.

Por outro lado, achei interessante conduzir situações não previstas nas regras, como na hora da perseguição do soldado cultista. Nem Agnul ou Aurion com seu teleporte conseguiram pegar o cara. Onde será que ele está?

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