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quarta-feira, 14 de março de 2012

Aventuras no Templo de Orcus - Parte 4

Participaram dessa sessão Julio (Aurion, eladrin lâmina arcana), Rummenigge (Hudini, humano mago), Helder (Agnul, golias bárbaro), Gianna (Lanaya, tiefling warlock) e, estreando no grupo, Carlos Eduardo, que jogou com o personagem de Aquiles, o clérigo Pon, pois Aquiles estava em João Pessoa. Pelo visto, Carlos vai fazer um ladino pra ele.

Resumo - A sessão continuou dentro de umas ruínas antigas onde seria o local de encontro de um culto de Orcus. De fato, já havia indícios de sobra de que esse lugar era realmente o que suspeitavam, principalmente depois que capturaram Udyr de Nedor, um nobre de Nerídia que revelou-se cultista de Orcus depois de tentar enganar os personagens num plano de enviá-los direto para uma emboscada perpetrada por Shankár e, provavelmente, por Lara. Sim, ela está em todas. Coisas de vilão de campanha.

Relato da sessão
Depois que Caelzail e Agnul descobriram uma passagem de ar no bloco do piso que estava debaixo de uma grande estátua, o "cuidadoso" Pon foi mexer nesse bloco com a espada, o que provocou um desabamento. Tanto ele quanto Agnul caíram, mas ao menos descobriram uma nova câmara.

Nessa câmara havia vestígios do antigo império de Bael Turath. Segundo Hudini, as inscrições nas paredes da sala sugeriam que o dracolich Shankár existe há muito tempo, tendo feito parte de um antigo culto de orcus em Bael Turath. Fora isso havia um poço escuro que eles só fizeram dar uma olhadinha; e uma passagem bloqueada propositalmente, a qual Lanaya pressentiu uma energia maligna vindo do outro lado das rochas. Lanaya alertou sobre isso e eles saíram em direção aos prisioneiros.

Chegando lá, eles encontraram uma câmara imensa. Não dava pra ver nem o teto nem o piso. Mas havia pilares que emergiam do abismo e sustentavam grandes jaulas com os prisioneiros dentro. Assim que os pjs chegaram, eles ficaram nervosos e pediram para não fazer barulho e baixarem a iluminação, pois os carcereiros estavam dormindo. Enquanto Hudini e Aurion conversavam com dois prisioneiros, Pon, o "curioso", foi verificar melhor as paredes e descobriu uma tampa metálica que escondia um mecanismo com uma fechadura. Meio que no imulso, ele pegou a chave que havia encontrado no bolso de Udyr (por que ninguém tinha revistado Udyr antes?) e usou na fechadura, iniciando um mecanismo barulhento que fez surgir pontes entre os pilares e até a plataforma onde estavam.

No lugar de festejar, os prisioneiros se desesperaram e os dois demoníacos carcereiros alados chegaram voando vindo das trevas de cima e atacaram imediatamente Aurion e Hudini, tentando agarrá-los. Mas antes que eles fizessem alguma coisa, Agnul, no seu turno, matou os dois e disse: "Mais alguma coisa?". Só pra você ver, quando Helder parou de somar o dano dos ataques tava em 168. Ele nem deu o outro ataque que faltava. Acho que ia ser bem uns 200 de dano. Ô cabra bruto! Depois disso sim, os prisioneiros festejaram.

Enfim, libertaram os prisioneiros e os levaram para fora das ruínas. Mas no meio do caminho eles viram duas drows arqueiras espionando sua saída. Antes que eles fizessem alguma coisa, elas correram. Então, eles ficaram lá fora no pântano esperando Lara aparecer com o dracolich. De fato, o dracolich apareceu vindo de outro lugar sobrevoando-os e lhes atacando com uma rasante. Mas antes disso Hudini o aprisionou no gelo cortante e o Aurion e Agnul o enfrentaram por ali mesmo, no meio do frio. Enquanto lutavam, o dracolich prometeu deixa-los em paz caso entregassem a Espada Negra que Lanaya usa.

Durante a luta, terminamos a sessão. E então? Vão entregar essa Espada Negra pro dracolich não? Ele quer só pra invadir Valenaen e recuperar o Olho de Targatus. Qual o problema? =P

Melhores (ou piores momentos)

Mexendo onde não se deve
Nestor: Caelzail e Agnul empurram a estátua de Orcus no centro da sala para investigar uma corrente de ar que Cael tinha percebido; e percebem que o bloco do piso que estava debaixo da estátua está com uma rachadura grande que se estende para outros blocos adjacentes. A brisa vem daí.
Helder (Agnul): Dá pra ver o que tem do outro lado.
Nestor: Não. Está escuro e a rachadura é muito estreita.
Carlos (Pon): Beleza. Então eu meto a Espada de Keryst na rachadura e giro para deixar a rachadura maior...
Nestor: Assim que você faz isso, a rachadura fica maior mesmo. Você terminou de destruir o bloco, comprometendo o resto do piso e ocasionando um desabamento! Façam testes!

Pensamento metajogo
Nestor: Depois que a poeira do desabamento baixou, vocês conseguirem ver melhor as coisas lá embaixo. Pon e Agnul estão bem, apesar de terem levado dano de uma queda de 10m. Eles estão numa câmara subterrânea com estátuas, inscrições nas paredes, um poço escuro num canto e uma passagem que parece ter sido bloqueada propositalmente.
Carlos (Pon): Eu vou ler essas inscrições.
Nestor: Fala de um culto de Orcus antigo que existia no antigo império humano de Bael Turath e de um dragão que abandonou seu povo para unir-se à esse império numa guerra, mas ele acabou sendo controlado pelo culto por meio de uma coroa mágica.
Rummenigge (Hudini): Humm.... Já sei quem é esse dragão. Não tenho dúvidas de que seja Shankár e essa coroa mágia certamente é seu filactério. Se a encontrarmos e a destruírmos, o dragão perde "metade do life".

Coisas de Lanaya
Nestor: Por isso, Pon sabe que todos os tieflings são, na verdade, descendentes de nobres de Bael Turath.
Gianna (Lanaya): Olhe aí! Tá vendo? Eu sou nobre! Eu sou rica!
Julio (Aurion): É o quê?! Nem venha que a gente achou você morando num cemitério. =P

Amigo é coisa pra se guardar... - Parte 1
Nestor: Resumindo, dessa sala, as estátuas, a passagem bloqueada e as inscrições já foram observadas. Falta investigar só o poço escuro.
Gianna (Lanaya): Já sei! É só pedir: "Pon! Dê uma olhadinha aí no poço". Quando ele chegar na beirada a gente dá um empurraozinho de incentivo.

Amigo é coisa pra se guardar... - Parte 2
Nestor: Bom, os prisioneiros estão pedindo para não fazerem barulho e baixarem a iluminação por causa dos terríveis carcereiros alados que dormem nas trevas, lá em cima. O que vocês vão fazer?
Gianna (Lanaya): Ômi... Pegue esse prisioneiro aí. Quando os monstros vierem dê ele pros bicho comer que a gente corre!



Comentários do mestre

Normalmente eu não uso computador para mestrar; com exceção de um tablet de 7 polegadas que não ocupa espaço na mesa. Mas nessa sessão eu decidi experimentar o software OneNote para ajudar a gerenciar os combates. Esse software é, basicamente, um editor de texto. Mas ele possui características interessantes: a) você não precisa salvar os documentos, pois eles sempre permanecem do jeito que você escreveu; b) ele faz cálculos imediatos no próprio texto. Basta digitar a fórmula; c) você manipula facilmente os blocos de textos e imagens na mesma tela.

A experiência foi positiva pois - diferente da proposta de alguns softwares dedicados a isso - eu não transferi o jogo para o computador. Ele apenas serviu como um auxílio ao que eu já fazia antes.

Antes, para conduzir os combates, eu usava três coisas separadas: Visualizador PDF do tablet, calculadora do tablet e um papel de anotações. No tablet estava a aventura em PDF. A calculadora do tablet era usava para reduzir os pontos de vida dos monstros e o papel de anotações servia para registrar as condições dos combatentes e os pontos de vida dos monstros. Agora eu uso apenas o notebook e um único software para fazer essas mesmas coisas, sem precisar trocando de janelas, abrindo janelas novas ou consultando outras coisas.

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