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domingo, 3 de abril de 2011

Gamma World: impressões do jogo e relato da aventura


Meu prezado amigo Rummenigge, que joga como Hudini na minha campanha de D&D, convidou-nos para estrear seu novo Gamma World 4ª edição; e o jogo foi ontem(02/04) em seu AP. Minhas impressões da sessão e do jogo foram muito boas. Veja abaixo:

Cenário
Bom, o cenário se passa num futuro próximo no qual as consequências de um acidente no Grande Colisor de Hádrons - ocorrido em 2012 - provocou uma mistura de realidades paralelas derivadas de diferentes possibilidades históricas da Terra. Ou seja, tem gente que veio de uma realidade na qual os aliens entregaram presentes para a humanidade em Roosevelt-EUA na década de 50; também tem gente que jura que teve um hecatombe nuclear na década de 80 e que na verdade estamos no ano de 6 Macacos Slap-Slap(?!).

Criação de Personagens
A construção dos personagens é muito rápida. Eu diria que é umas 4 ou 5 vezes mais rápida que no D&D 4 tradicional. Eu não imaginei que conseguiríamos fazer quatro personagens e jogar tranquilamente já no mesmo dia. A ausência de talentos nos lembra o estilo Old School e a ficha é limpa; sem trocentos números para serem calculados. E isso é bastante estimulante. Depois que determina-se as origens do personagem - as quais eu preferi que fossem aleatórias ( o que foi muito mais divertido) - você, o jogador, usa sua criatividade e inventa um jeito de combinar essas origens na história do seu personagem, mesmo que elas sejam altamente bizarras. Ou seja, já na criação do seu personagem, você já se diverte tirando sarro do seu amigo que descobriu que vai jogar com um tipo de barata flamejante(?!) e que possui como arma um cuspe fétido de excrementos(eco!). Eu joguei com Héxor, um Controlador de Gravidade que também era Speedster. Se eu tivesse uma Inteligência maior eu seria o próprio Dr. Manhattan. Ora, um cara que consegue controlar a gravidade que une as partículas subatômicas não é pouca coisa não!

Material
O jogo vem com um pequeno e flexível livro de regras que já tem tudo o necessário pra jogar. Ótimo! Nada de dez livros grandes e de capa dura espalhados, ocupando espaço na mesa. As regras são simplificadas e a imaginação toma conta do resto, como um bom RPG deve ser. E outra coisa legal são os tokens de personagens e monstros, reflexo da nova política da Wizards de não usar miniaturas (o que deixa o jogo mais acessível). Mas não veio o conjunto de dados; um problema fácil de ser resolvido.

A aventura
Éramos quatro, um Yeti Doplegange, um Controlador de Gravidade Speedster, um cara com poderes psíquicos e uma barata flamejante... Rsrsrs... A história começou com o grupo já contratado para resolver um probleminha de uma pequena cidade: eventualmente, ela é atacada por robôs-assassinos-kamikazes-terroristas. Bom, fomos obrigados a fazer isso, pois caso contrário seríamos expulsos da comunidade. Bom, conversamos com um camelô de eletrônicos em busca de mais informações sobre os ataques dos robôs e de um Playstation 3. Apesar de não adquirir grandes informações do vendedor, eu comprei meu PS3. Pelo menos descobrimos que talvez esses robôs estejam ligados à uma demanda antiga de alguém em relação a esse vilarejo, mas nada demais.

Depois, fomos investigar os rumores que indicavam uma montanha como origem dos robôs. Chegando lá tinha uma torre do Rei de Ferro sendo protegida por guardas homens-porcos e homens-guaxinins. Eu coloquei meu sabre de luz no chão e chamei um deles pra conversar. Falamos que estávamos fazendo uma pesquisa para o Censo do "seu" Jorge, o líder da nossa cidade; e perguntei ao guaxinin humanóide seu o nome, sua idade e se ele sabia algo sobre exércitos de robôs assassinos. Percebemos que ele mentiu dizendo que não sabia de nada. E depois de ele recusar nosso pedido para fazer uma visita na torre do Rei de Ferro, levantei meu sabre com o pé, liguei-o e tentei decepar a cabeça do coitado. Aí começou um combate que terminou com os guardas mortos, alguns queimados pela nossa amiga barata (!?) e outros com dano cerebral e físico.

Então, ficamos diante da torre e decidimos entrar pra verificar se tinha robôs por lá. Elaboramos um plano: enquanto alguns se escondiam, eu me fingi de prisioneiro e outro usou uma máscara que imita o rosto de um dos guardas. A barata humanóide, que tava escondida, imitou a voz de um dos guardas para chamar alguém que estava dentro da torre. Abriram a porta e o guarda que nos atendeu pensou mesmo que eu fosse um prisioneiro e que o meu colega que me trazia era um dos seus amigos. Ele ficou satisfeito com a prisão e sugeriu que me usassem como comida para uma tal de ave(hein?!)... E assim terminou a sessão. Tô doido pra lascar esse infeliz desse guarda.

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